domingo, 17 de janeiro de 2010

Definição Divina de Sucesso



por Lisa Gottshal,
extraído do blog do ministério da International House of Prayer de Kansas City, tradução minha.


Como Deus define o sucesso para o Seu povo nesta vida? Como Ele define grandeza? A resposta é simples, mas incomoda muito nosso paradigma mundano. “Qualquer um que quiser ser grande… deve ser um servo… assim como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas sim para servir e dar a Sua vida pelo resgate de muitos” (Mat 20.26-28)

A definição Divina de sucesso é que sejamos conforme a imagem de Jesus Cristo – que nossa natureza seja crescentemente mudada para a natureza dEle (Rom 8.29) Há um propósito na mente do Oleiro; Há alegria no coração do nosso Criador quando Ele forma nosso coração como o barro. Será que vamos permitir que Ele nos molde? Ou vamos endurecer sob as pressões que Ele permite? Conseguimos reconhecer o convite que existe em cada momento de sofrimento e em cada benção recebida? Ser moldado. Ou será que o nosso objetivo é uma simples satisfação momentânea?

Creio que a primeira coisa que Deus tem em mente quando trabalha para nos moldar segundo a imagem de Cristo é a mansidão. Amor, humildade, são essencialmente a mesma qualidade – o desejo sincero de diminuir-se, e usar minha força para servir, e não para escravizar; confiar minha vida ao Pai, ao invés de nos agarrarmos ao que chamamos de “nosso direitos”. Jesus possui inúmeros atributos, mas as maiores qualidades que Ele atribui a si próprio são mansidão e humildade. “sou manso e humilde de coração” (Mat 11.29)

Em 1 Coríntios 3.11-15 Paulo dá uma imagem impressionante do que acontecerá quando os crentes estiverem diante de Cristo:

“Se alguém constrói sobre esse alicerce [de Jesus Cristo] usando ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha, sua obra será mostrada, porque o Dia a trará à luz; pois será revelada pelo fogo, que provará a qualidade da obra de cada um. Se o que alguém construiu permanecer, esse receberá recompensa. Se o que alguém construiu se queimar, esse sofrerá prejuízo, contudo, esse será salvo como alguém que escapa através do fogo.”

Tudo na nossa vida: investimentos, atitudes, ações, palavras, escolhas. Tudo será declarado valioso ou inútil. Não iremos carregar posses para a próxima era. Mas carregaremos uma recompensa – ou não...


O que permanecerá na Era Vindoura? Não seria o amor em humildade (1Cor. 13) ? Podemos dizer que ao chegar o final de nossas vidas a grande questão será “aprendemos a amar?” e não “qual era o tamanho do nosso ministério?” ou ainda “quantas pessoas agradamos?”. Não existe nada não-substancial nessa palavra que resume toda Lei e os Profetas. O amor é imperativo e exige uma atitude de “carne e osso” à sua reinvidicação. Esse amor deve nos conduzir da mesma maneira que o amor de Cristo pelo Pai e por nós o levou a entregar por completo Sua vida.