sábado, 1 de agosto de 2009

A vergonha de nossa nudez

Esse é um trecho do livro "Revival Praying" de Leonard Ravenhill, do capítulo III, The Shame of Our Nakedness. Tradução minha.
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     Somos seletivos com as Escrituras. Cantamos com imponência “toda promessa na Bíblia é minha”. Bem, aqui está uma: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca. “ Clamamos por essa palavra também? Somos quentes? Somos frios? Somos mornos? Temos deixado Deus doente?
     Os homens dizem que o certo nunca pode ser errado, e o errado nunca pode ser certo. Discordo. Imagine um homem brincando com sua adorável filhinha no gramado de sua casa. Os passarinhos estão cantando e o sol brilha. Este pai de família prefere dar alegria à sua filha e se alegrar em brincar com ela a assistir um jogo de futebol. Mas de repente, enquanto ele brinca, recebe o chamado de um incêndio. Este pai é também um bombeiro, e por todos conceitos da lei e do bomsenso ele deveria deixar sua filha e ir até o corpo de bombeiros. No entanto, ele pensa uma segunda vez, e escuto ele sussurrar “que alguma outra pessoa cuide do incêndio dessa vez”. Mesmo sendo ele o motorista do caminhão e mesmo sabendo que sua ausência vai atrasar a saída do socorro, ainda assim decide ficar e brincar com sua filha. Antes do alarme tocar ele tinha o direito de brincar; depois de o alarme ter tocado ele se tornou culpado de uma criminal negligência que provavelmente custou vidas.
     Estaremos nós, Cristãos, brincando no gramado enquanto homens perecem? Este Cristianismo “Ir ao culto/dar o dízimo/cantar no coral” é uma farsa, se esse é o limite de nosso serviço Cristão e a extensão da nossa paixão por almas. Nesta guerra santa, nós que alarmamo-nos sobre cultos estranhos e a invasão ateísta* somos como uma multidão para quem foi dado toda munição necessária e todo o equipamento requerido, mas se recusa a usá-los. Deus tenha misericórdia de nós!
      Aprenderemos a orar, com certeza, pois o próprio Deus nos moverá a isto. Ele não está preocupado com nossa felicidade, está preocupado com nossa santidade. Em outras palavras, Deus está preocupado em nos revestir de caráter. Amigo em Cristo, temos um milhão de milênios para sermos felizes. Devido ao nossa atraso em maturidade espiritual, a maioria de nós tem uns vinte e cinco anos de vida para servir a Cristo; e a eternidade de felicidade. Quando tivermos menos conforto desnecessário, teremos menos tempo para nosso pés debaixo de uma mesa , e mais tempo de joelhos no chão, em oração. Quando tivermos menos olhos para a televisão e menos música alta, e quando tivermos um espírito de peso e soubermos mais sobre pobreza que sobre abundância, então poderemos dar nosso primeiro passo na escadaria da intercessão. Que tolos seremos se tivermos que pagar o preço de uma expansão ateísta*, antes de posicionarmos-nos seriamente, pararmos de brincar de igreja e entrarmos no ritmo da unção divina para o avivamento em nossos dias!
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*ateísta, no original Comunista.

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